sexta-feira, 22 de julho de 2016

Olá pessoal! Estamos na reta final da construção do livro. Portanto, se souberem de algo mais em relação à Família, por favor me comuniquem. Se você faz parte desta história, repasse seu nome... sua origem e seus antecedentes. É de extrema importância unir todas as informações possíveis sobre a história. Deixem as informações nos comentários. Obrigada!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

MEMORIAL DE CARLOS CHRISTIANO GISCH E DESCENDENTES

Carlos Christiano Gisch nasceu em 18 de dezembro de 1881 e faleceu em 23 de junho de 1948. Era casado com Magdalena Schneider nascida em 27 de abril de 1877 e falecida em 14 de abril de 1942.
Uma de suas filhas Carolina Filiphina Gisch nasceu em 31 de março de 1903 e faleceu em 05 de agosto de 1986. Era casada com Guilherme Kremer nascido em 19 de junho de 1900 e falecido em 06 de novembro de 1973. 
Inicialmente, Guilherme e Filiphina moraram na Vila Hass no Município de Forquetinha. Mais tarde, mudaram-se para a localidade de Linha Perau no Município de Marques de Souza. Tiveram ao todo 15 filhos aos quais haviam três vezes gêmeos sendo eles: Arno e Arnoldo, Gisela e Isabela e Otavio e Olavio.
Um dos gêmeos Arno B. Kremer casou-se com Erna Lammers e, em Linha Perau, deram continuidade na agricultura (profissão herdada de seus pais e avós). Abriram um alambique de aguardente (cachaça) de alta qualidade e de boa aceitação no mercado consumidor da região.
O bisneto de Carlos e Madalena e filho de Arno e Erna, Rubem Kremer, nasceu em 03 de julho de 1951 e faleceu em 25 de outubro de 2015 aos 64 anos de idade. Era casado com Célia Ulsenheimer. Rubem e Célia tiveram duas filhas chamadas Karen A. Kremer (nasceu em 21/06/1975 e faleceu em 29/05/2002) e Kelli A. Kremer (advogada) casada com Alexsandro Bennemann.
Na juventude, Rubem era caminhoneiro e representante das bebidas Antártica. Foi vereador e empresário comercial em Lajeado e Marques de Souza, onde foi prefeito municipal. Em 15-11-1988, foi eleito vereador em Lajeado pelo PDS, representando o então distrito de Marques de Souza, com mandato de 1-1-1989 a 31-12-1992, reeleito para 1º suplente, em 3-10-1992, com 741 votos. Estabeleceu na Av. Sem. Alberto Pasqualini, nº 1351, a empresa Bebidas e Transportes Kremer Ltda., atualmente em Marques de Souza, na Rua Getúlio Vargas, s/n. Foi eleito primeiro vice-prefeito de Marques de Souza, de 1997 a 2000, pelo Partido Progressista. Em 2008, voltou a disputar as eleições, sendo eleito prefeito municipal pelo PMDB, governando de 2009 a 2012, quando desistiu da reeleição (Informações retiradas de depoimentos de amigos na rede social Facebook). Também fazia parte de muitas diretorias e sociedades. Em tempo livre, integrava o grupo de cantores da Sociedade de Canto Apollo e era associado do CTG Caminhos da Serra.
Há também outros descendentes de Carlos e Magdalena que se destacaram um inúmeras localidades e profissões como: Ireneo Gisch em Forquetinha; Adilson e Wagner como Agentes Policiais na Brigada Militar de Lajeado; Catiane Stoll Bergamaschi e seu marido Luíz Alberto Bergamaschi como advogados e a Família de Lucinda E. Gisch (nascida em 29/12/1932 e já falecida) casada com Armando Kremer (nascido em 07/04/2932 e já falecido).
Esta Família é natural de Forquetinha, porém, mudaram-se para o Estado do Paraná e atualmente estão morando em Santa Rosa no Paraguai. Segue uma lista de alguns membros desta Família que participaram dos três encontros da Família Gisch:
·        Egomar L. casado com Iria W. Griep;
·        Rudimar A. casado com Ivete Pielke;
·        Ditmar C. casado com Marlise Albrich;
·        Delmar A. casado com
·        Wilmar H. casado com Elisabete Kuntz.

Muitos outros descendentes moram em Marechal Cândido Rondon.     
Ressalto o nome de Erna Scherer nascida em 15 de setembro de 1939 casada com Guido B. Gisch por ter colaborado com informações que ajudaram na complementação do capítulo. Agradeço também a sua filha Inês Gisch nascida em 26 de maio de 1961 e a seu marido Décio Girardi que não mediram esforços para apoiar nos relatos da trajetória da Família. Presto reconhecimento a Reinoldo Gisch, filho de Kuniberto P. Gisch e de Adolina Kremer pela colaboração e participação nos encontros da Família Gisch. Agradço ainda ao neto de Carlos e de Magdalena, Edgar E. Kremer nascido em 20 de janeiro de 1934 e falecido em 17 de maio de 2003, por ter sido um pessoa fenomenal em vida.


Lajeado, 07 de julho de 2016.

Relator: Arvo Alvis Gisch
Revisão: Stéfane Alana Gisch




quarta-feira, 29 de junho de 2016

Família Hammes – Três de Maio/RS
Justina Isabel Gisch nasceu em 16 de junho na Picada de São José dos Conventos. Era filha de Jacob Johann Gisch e de Carolina Maria Muller. Seus padrinhos eram Frederico Sudbrack, Elisa Feil, Christiano Muller e Isabel Wentz.
Justina era casada com Jorge Henrique Hammes nascido em 29 de dezembro de 1882 e falecido em 14 de abril de 1954. Justina faleceu em 23 de agosto de 1953 e ambos, estão enterrados no cemitério de Lambedor em Três de Maio.
O casal teve três filhos listados a seguir:
·             Olivia Hammes – casada com Leopoldo Schenkel;
·      Lindolfo Hammes – nasceu em 25/03/1918 e faleceu em 10/12/1990. Era casado com Wilma Muller nascida em 22/09/1919 e falecida em 10/01/2001;
·        Alfredo Hammes – nasceu em 08/04/1909. Casou-se com Wilma Schenkel em 07/03/1931.   
Naturais do município de Lajeado/RS, Justina e Jorge transferiram-se inicialmente para Carazinho/RS. A viajem que transportava a pouca mudança que tinham, era feita com uma carreta puxada por bois a qual ficou na estrada durante 7 (sete) dias até chegar no destino. Isso tudo ocorreu por volta de 1910.  Depois de 6 (seis) anos, foram para o município de Três de Maio na localidade da Esquina Wunsch. Lá, adquiriram uma área de terras onde viveram até seus últimos dias de vida.
Visitei esta excepcional família na cidade de Três de Maio em 10 de janeiro de 2002 sendo que fui muito bem recebido pelo Senhor Albino Hammes. Albino nasceu em 15/05/1939 e, na época, era taxista aposentado na cidade. Fui visitar também a casa de Hari Hammes nascido em 31/07/1940 casado com Gisela Koren nascida em 11/06/1947.  Fiquei durante um dia inteiro com a família conversando sobre a trajetória de Justina e de Jorge Hammes sendo que na propriedade onde Hari mora, ficava a antiga casa do casal Hammes.
Hari e sua esposa me levaram até a casa de Erni A. Hammes nascido em 05/08/1934 casado em 29/09/1956 com Ilga Altman nascida em 03/06/1935. A família me recebeu com um verdadeiro banquete. Depois segui com Erni e Ilga até o município de São José do Inhacorá/RS na casa de Celita Hammes. Celita nasceu em 24/05/1937 e casou-se em 10/09/1958 com Theo Meuren nascido em 26/06/1929. Theo era caminhoneiro e viajava por todo o Brasil. Visitamos alguns cemitérios na cidade e depois segui viajem de volta à Lajeado.
Agradeço à Família Hammes de Três de Maio em nome da imensa Família Gisch pela ótima recepção que tive e pelas valiosas informações que me foram repassadas.

Lajeado, 28 de junho de 2016.

Relator: Arvo Alvis Gisch
Revisão : Stéfane Alana Gisch

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Guilherme Gisch
Guilherme Gisch nasceu em 20 de setembro de 1872 e faleceu em 01 de fevereiro de 1928 e era casado com Maria Scherner.
Sem dúvida, esta foi a pesquisa mais difícil já feita em cartórios em relação à trajetória de Johannes Gisch no Brasil. Além disso, muitas viagens foram feitas para inúmeros municípios como Lajeado, Marques de Souza, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul e Estrela. Contudo, a certidão de óbito foi encontrada somente no cartório do município de Santa Clara do Sul.
Guilherme e Maria tiveram 13 filhos que são listados a seguir:
·        Guilherme Gisch Filho – 27/04/1896
·        Albino Gisch – 07/03/1898
·        Rosalina Gisch – 28/08/1999
·        Malvina – 08/08/1901
·        Nome desconhecido (Sabe-se que faleceu com 8 meses de idade no ano de 1903)
·        Paulina Gisch – 04/09/1905
·        Leopoldina Gisch – 1907
·        Adolfo Gisch – 1909
·        Arthur Gisch – 1911 (Sabe-se que faleceu aos 17 anos de idade com tétano)
·        Idalina Gisch – 04/09/1914
·        Olga Gisch (Gêmea de Edvino) – 11/10/1917
·        Edvino Gisch (Gêmeo de Olga) - 11/10/1917 (Faleceu ainda criança)
·        Augusto Gisch – 26/05/1920

Albin (Joli) e Guilherme (max) ganharam destaque na época por possuir o 2° carro comprado na região (era um Ford ano 1929). Além de ser o motorista, Albin também tocava gaita e era considerado “rico” na localidade de Forquetinha por possuir um carro, terras, muitos animais e era grande produtor de alimentos. Para completar a história, durante alguns anos, Albin teve três mulheres ao mesmo tempo o que lhe rendeu 20 filhos os quais, nunca deixou faltar nada.
Sua primeira esposa, Paulina Pohl, nasceu em 08/02/1899 e faleceu em 11/10/1966 e com ela, Albin teve 7 filhos. Com a segunda esposa, Carolina da Silva nascida em 12/09/1016 e falecida em 26/05/1998, teve 6 filhos que foram registrados com o sobrenome da mãe (da Silva). Já sua terceira esposa chamada Olivia Obermeier, nasceu em 13/03/1910 e faleceu em 23/06/2007. Com ela, teve 7 filhos que também foram registrados com o sobrenome da mãe, no caso, Obermeier.
Um fato que chama atenção nesta família é o casamento dos primos Rosalina e Reinoldo, sendo os pais respectivamente Guilherme e Christiano (irmãos).

Guilherme morreu aos 56 anos de idade vítima de problemas cardíacos. Contudo, sabe-se que os seus descendentes estão espalhados entre as regiões de Forquetinha, Lajeado, Travesseiro, Estrela, Arroio do Meio, Três Passos, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.





Relator: Arvo Alvis Gisch
Revisão: Stéfane Alana Gisch

Colaboração: Clair Griesang Bender

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Jacob Christiano Gisch

Jacob Christiano Gisch nasceu em 08 de agosto de 1868 e faleceu em 25 de agosto de 1942. Casou-se com Maria Sofhia Becker que nasceu em 26 de outubro de 1872 e faleceu em 02 de julho de 1933. Jacob Christiano, foi o primeiro filho de Jacob Johan Gisch e de Caroline Maria Muller e o primeiro neto de Johannes Gisch e de Sofia Geiss no Brasil.
Sabe-se que durante boa parte de sua vida, morou nas terras que pertenciam aos seus pais, onde também nascera. As terras localizavam-se ao lado do antigo campo do “estudiantes”, em Conventos e seu primeiro dono era o Sr. Luís Naúder. Por volta dos anos de 1890, seus pais e irmãos se mudaram para a atual localidade de Forquetinha, ao lado do bairro Conventos.
Jacob Christiano Gisch e Maria Sofia Becker tiveram 10 filhos que são listados a seguir:
·         Guilhermina Gisch nascida em 08/07/1893. Casada com João F. Klein.
·         Alzira Gisch casada com Arlindo Sieben. (Data de nascimento desconhecida).
·         Paulina Gisch nascida em 31/01/1896. Casada com Gustavo Riedh
·         Carlos Balduino Gisch nascido em 18/08/1896 (Faleceu ainda criança).
·         Willibaldo Peter Gisch nascido em 18/02/1899. (Faleceu ainda criança).
·         Albin Christiano Gisch nascido em 22/11/1900. Casado com Ernestina Echkert.
·         Edvina Gisch nascida 16/07/1902. Casada com Reinoldo Kunzler.
·         Amalha Gisch nascida em 29/05/1904. Casada com Rosmundo Kunzler.
·         Amanda Gisch casada com Ervino Buindrich. (Data de nascimento desconhecida).
·         Henrique Gisch nascido em 18/07/1909. Casado com Hilda Scherer.
Jacob Christiano trabalhou muito tempo na agricultura junto de sua família. Porém, durante certo período, tornou-se Secretário do interior na parte de Conventos, onde comandava ações que melhoravam a qualidade de estradas junto com outros agricultores. Os serviços prestados eram realizados com o auxílio de enxadas, pás e carroças puxadas por animais. Os colonos podiam optar em trabalhar um dia com ferramentas ou meio dia guiando carroças. Essas ações tinham o objetivo de cooperar com a comunidade para não pagar impostos aos governadores da região.

Jacob Christiano ficou aos cuidados da filha Edvina no Bairro Conventos até os seus últimos dias de vida e falece aos 65 anos. Está enterrado no cemitério evangélico de Conventos. 

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Família Hubner

Escrever sobre a acolhedora família de Elisabetha Gisch e Filipp Hubner é algo fantástico para quem é descendente de ambos. Esta linhagem estabeleceu-se incialmente em Forquetinha e, posteriormente, migraram para Linha Perau, Marques de Souza, por volta dos anos 1905 e 1910. Adquiriram uma propriedade de terras na encosta do rio Forqueta, o que tornou o solo muito produtivo fazendo com que cultivassem diversos alimentos usados para a subsistência da família e para o comércio na região.
Um fato curioso é o casamento do filho mais novo do casal chamado Luis A. Hubner que se casou com sua prima de primeiro grau Olivia Hubner. Elisabetha e Filipp eram extremamente rigorosos com os filhos e, a princípio, não aceitaram a união. Não bastasse o descontentamento dos pais de Luis, o jovem casal ainda passou por dificuldades pelo fato de não receberam auxílio de casa. Contudo, a persistência e a coragem de Luis e Olivia fez com que trabalhassem incansavelmente para conseguir tudo aquilo que desejavam. E conseguiram!  
Anos depois, Elisabetha e Fillip foram morar na cidade de Horizontina com sua filha Justina M. Hubner casada com Herbert Quinot. Lá, ficaram durante os seus últimos dias de vida e estão enterrados no cemitério evangélico da localidade. Filipp Nasceu em 27 de agosto de 1881 e faleceu em 15 de janeiro de 1940, sobre Elisabetha, não se tem informações. Atualmente, grande parte da família Hubner mora na cidade de Horizontina/RS.
            Um exemplo da perseverança e força de vontade do casal Luis e Olivia, é o filho Erni L. Hubner. Sua trajetória de vida é relatada por seu filho Ernani Hubner a seguir:
Erny Lothar Hubner nasceu em Linha Perau, distrito de Marques de Souza então pertencente ao município de Lajeado-RS. Filho de agricultores também seguiu o mesmo ramo. Aprendeu a tocar gaita com Seno Scherer por volta dos 20 anos e compôs um conjunto de gaiteiros com o irmão mais novo Dácio Ido Hubner. Por alguns anos animaram festas, casamentos e bailes pelo interior dos então municípios de Lajeado e Arroio do Meio entre os anos de 1950 e 1958. Após a ida do irmão à Porto Alegre para seguir outra profissão (barbeiro), Erny continuou a animar sozinho ou acompanhado de outros músicos alguns eventos festivos. Como agricultor foi bastante criativo e pioneiro na introdução de tecnologia. Em 1960 comprou um trator à diesel. Àquela época isto era uma raridade extrema. Era o único trator em vários quilômetros de raio. Muitos chegaram a dizer que comprar o trator seria motivo de futura falência e que jamais sairia da dívida contraída. Diziam: Dé Eny hat de pangaré gesatlet. A persistência, trabalho duro mostraram que estavam equivocados. Não só conseguiu pagar o trator como também ampliou os equipamentos comprando trilhadeira, colheitadeira, etc. Sempre esteve à frente de seus pares em aspectos tecnológicos. Era também bastante inventivo e chegou a desenvolver em suas precárias oficinas equipamentos e utensílios que o auxiliaram muito a ter sucesso maior em suas lavouras.
Havia herdado poucas terras. Conseguiu, a longo da vida comprar lotes adicionais, mas o que mais praticava para ter maior produção é o arrendamento de terras de vizinhos ou via plantação consorciada. Também trabalhava muito usando suas máquinas cobrando por hora de operação. Trabalhava noite a dentro até alta madrugada. Certa vez, enquanto lavrava, acordou com o trator atolado numa lagoa rasa.
Era uma pessoa de fácil trato e que vivia assobiando (o que fazia muito bem). Era ao mesmo tempo rígido e amável como pai. Adorava uma boa festa. Dançava bem. Era um mecânico amador autodidata que vivia sendo chamado por vizinhos para solucionar problemas com máquinas e carros.
        É visível que Ernani guarda boas e significativas lembranças em relação ao pai. Nao obstante, não se negou em nenhum momento a ajudar na escrita do relato, mostrando que toda a força de vontade presente nas gerações de seus antepassados continua viva.












Relator: Arvo Alvis Gisch
Revisão: Stéfane Alana Gisch
Colaboração: Ernani Hubner




Família Bruch

Carolina Gisch nasceu em 18 de maio de 1878 e faleceu em 25 de janeiro de 1954. Casou-se com Christiano Bruch Filho, nascido em 23 de agosto de 1874 e falecido em 18 de setembro de 1931. Estabeleceram-se em linha Perau, Marques de Souza. Tiveram 3 (três) filhos os quais estão listados a seguir em ordem cronológica:
·         Alfredo
·         Arthur
·         Albino
Os três irmãos sempre trabalharam na agricultura em regime familiar. Contudo, destacaram-se no cultivo de milho, mandioca, batata, abóbora, alfafa, e na engorda de gado e criação de suínos comercializados na região. Tiveram o privilégio e a sorte de possuir terras muito férteis localizadas às margens do rio Forqueta.  Eram especialistas em embutidos e carnes incluindo linguiças, carne defumada, torresmo e banha (gordura) de porco. Estas e outras especialidades, são mantidas por descendentes até os dias atuais.
Heitor J. Bruch (neto) mantém uma olaria de tijolos que atua em todo o Brasil e conta com a ajuda dos filhos Karson R. E Neivon S. Bruch.
Norma Bruch é outra descendente que se destacou. Casou-se com Arnoldo Kremer e teve 5(cinco) filhos listados a seguir em ordem cronológica:
·         Pedrinho – Proprietário da fruteira 111 localizada na margem da rodovia BR 386.
·         Clóvis – Bancário.
·         Ademar – Atua no ramo de móveis e filmagens de eventos.
·         Terezinha – Proprietária da fábrica de massas Grisales Alimentos. Casou-se com Sereno Griesang que atuou como gerente da fábrica de móveis Reep’s por 30 (trinta) anos.
·         Leonisia – Nasceu em 18 de janeiro de 1983. É proprietária do Comércio Atacadista e Varejista de gêneros alimentícios 111 Ltda. Também é vereadora desde 2013 em Marques de Souza. Atuou como secretária da agricultura pelo mesmo Município na administração de Dorival Künzel. Seu primeiro marido, Deonilo Bazzo, faleceu em 01 de junho de 2006 e atuou como prefeito de Marques de Souza de 2005 até os seus últimos dias de vida. Seu atual marido, Egon A. Kern nasceu em 09 de fevereiro de 1970 e a acompanha no gerenciamento dos negócios.
Necy Bruch é costureira e casou-se com Oto O. Kremer que é caminhoneiro.
Gessy O. Kremer é maquinista e mecânico de máquinas pesadas.
Benno Bruch foi outro grande protagonista da história da Família Bruch. Nasceu em 03 de março de 1932 e faleceu em 11 de janeiro de 2016 e era casado com Lorena Kremer. Benno, um pai excepcional, amigo de todos e com toda a certeza, por onde passou, deixou saudades eternas.
A família em si, é pouco numerosa, porém, muito acolhedora.















Relator: Arvo Alvis Gisch


Revisão: Stéfane Alana Gisch
História de Johann e Josehfine Gisch

Johann Lorenz Gisch nasceu em 28 de maio de 1870 e faleceu em 27 de abril de 1950 e casou-se com Josehfine Delrus. No Brasil, conhecemos Johann por João, devido às diferenças entre o português e o alemão. Porém, escrever sobre esta trajetória de vida não é tarefa fácil.
O casal teve 12 (doze) filhos listados a seguir por ordem cronológica:
·         Wilhermina   x   Jorge G. Schneider
·         Carolina   x   Albino Birghaier
·         Fernando J.   x   Maria E. Schlabitz
·         Roselina   x   Filipe Hübner Filho
·         Amalha   x   Engelberto Mittelstadt
·         Olinda   x   Carlos Seltenreich
·         Fridolino (faleceu ainda criança)
·         Balduino   x   Elfrena Weisskeimer
·         Alfredo (faleceu ainda criança)
·         Amanda (Sem informações)
·         Olga   x   Armando F. Stoll
·         Reinoldo (faleceu prematuro)
Johann sempre trabalhou na agricultura, era muito forte e trabalhador quando jovem. Porém, teve alguns imprevistos em sua vida incluindo a perda de sua esposa que tinha 52 anos de idade durante o trabalho de parto. Após o acontecimento, Johann ficou desolado e entrou em depressão profunda o que o levou a decadência do trabalho e negócios.
Não bastasse tanta perda e desgraça em sua vida, Johann ainda perde todas as suas terras para um estranho da própria comunidade ao assinar um documento sem ao menos ler. Todos estes fatos, são relatados por familiares de muitas gerações que acabaram sendo prejudicados devido a herança.
Os informantes destes dados deixam claro que estes fatos pertencem ao passado. Contudo, seus descendentes só conseguiram se recuperar materialmente e financeiramente na 2° geração de Johann e Josehfine, através do cultivo de milho, soja, mandioca e pastagem. Também criavam suínos, gado de corte e de leite. Alguns de seus descendentes se sobressaíram em outras áreas abrangendo não só o interior como também os centros das grandes cidades do Rio Grande do Sul.
Desmar Dente nasceu em 28 de dezembro de 1954 e é o trineto de Johann. Com muito empenho, desenvolveu uma conceituada loja de materiais de construção, localizada na Av. Senador Alberto Pasqualini no Bairro São Cristóvão em Lajeado/RS. Também desenvolve ações atuando como líder comunitário do bairro.
Ivete Grahl da Silva é casada com André V. Silva e é trineta de Johann. Atualmente, é proprietária de uma qualificada confeitaria de alimentos, doces e salgados em geral localizada na Vila Hass no município de Forquetinha/RS.
Lucas André Grahl da Silva nasceu em 27 de janeiro de 2000 e é filho de Ivete.  Cantor, músico e estudante, auxiliou na complementação do livro e na construção deste texto.











Relator: Arvo Alvis Gisch
Redação: Lucas André Grahl da Silva.


Revisão: Stéfane Alana Gisch
FAMÍLIA GISCH - Linhagem no Brasil
Uma história e um legado de família começaram em torno do ano de 1850. Jacob Johann Gisch, natural de uma cidade do sul da Alemanha chamada Bitterfeld no Estado da Saxônia-Anhalt, chega ao Brasil depois de uma duradoura viagem de três meses pelo oceano.
Inicialmente, foram conduzidos à cidade de São Leopoldo-RS de onde, posteriormente, migraram para a cidade de Feliz-RS mais especificamente no morro das Batatas. Algum tempo depois, se estabeleceram no atual Vale do Taquari, onde se espalharam para inúmeras cidades, incluindo Lajeado e Forquetinha. Jacob sempre trabalhou na agricultura e morou numa localidade na entrada do antigo campo Estudiantes no bairro Conventos em Lajeado.
Em torno dos anos 1880 e 1890, a família se mudou para a cidade de Forquetinha, onde adquiriram cinco colônias de terras. Estas se localizavam desde o Arroio Forquetinha até o travessão de São Vítor, passando pela picada Himeneir e por linha Jararaca.
Jacob nasceu em 10/07/1844 e morreu em 23/08/1927. Era filho de João Gisch e de Sofhia Katharina Geiss. Casou-se com Carolina Maria Muller e teve onze filhos.
No ano de 1998, Arvo Alvis Gisch de uma personalidade forte e acreditando sempre no que faz, iniciou uma trajetória de pesquisas e coleta de informações da sua origem, antepassados e consequentemente, da historia da família Gisch.
Com uma vida muito difícil, sem muitos recursos, viajava de carona, ônibus, de moto, de bicicleta e até mesmo caminhando. Passou frio, calor, chuva, sol forte, poeira e barro, indo de uma localidade à outra em busca de informações. Chegou a percorrer outros municípios, estados e até mesmo sair do país em busca de nomes, sobrenomes e datas.
Nesta longa e difícil caminhada, surgem três importantes pessoas que o ajudaram a traçar a história da Família. Eram estas Erna Scherer Gisch, Olívia Obermaier Gisch e Lauri Darci Gisch. Lauri e Arvo construíram uma grande amizade, e um dia, Lauri disse uma frase épica e que ficará marcada para sempre: Arvo, a partir de agora você não estará mais sozinho... Conte comigo para o que der e vier!
Este foi o pontapé inicial para o grande desafio: Realizar Encontros da Família Gisch e escrever um livro. Ocorreram muitas reuniões para marcar o 1º Encontro que foi realizado em 28 de maio de 2000 na localidade de Bauereck, município de Forquetinha, especificamente na Comunidade 15 de novembro.  Em torno de 800 pessoas se reuniram neste evento. O 2º Encontro ocorreu na Comunidade Evangélica de Conventos, no salão Paroquial, onde 500 pessoas participaram. Já o 3º Encontro, reuniu novamente em torno de 800 pessoas e foi realizado em Linha Perau, Marques de Souza. Porém, isto se estagnou por 10 anos em virtude de outros compromissos e deveres.
            Lauri Darci Gisch foi um político que governou Forquetinha de 2005 a 2009, realizando seu próprio sonho e de muitos moradores do Município. Em 2010, Lauri foi para Brasília trabalhar no Ministério das Cidades onde ficou até seus últimos dias com saúde. Era um político por natureza, líder comunitário e amava o que fazia. Era o filho que todo o pai gostaria de ter. Em 26 de fevereiro de 2015 falece após a descoberta de um grave câncer em 2014. Lauri ficou na história da política e deixa sua importante marca nesta grande família. Agradecemos eternamente pela pessoa excepcional e fantástica que ele foi.
            Perdemos um importante historiador, porém em 2015, surge um menino com um potencial incrível e invejável chamado Lucas André Grahl da Silva. Este se interessou pela história e pretende ajudar na complementação da trajetória de Jacob Johann Gisch e consequentemente da Família Gisch.
Frase dita por Lauri Darci Gisch:
“Não briguem, vivam sempre em plenitude e união!”










Relator: Arvo Alvis Gisch


Redatora: Stéfane Alana Gisch

Meu pai, Arvo Alvis Gisch, desde 1998 desenvolve um projeto voltado a história de nossa família. Através da pesquisa, ele montou nossa árvore genealógica completa, desde o primeiro colonizador no Brasil... até hoje. É um trabalho super interessante pois une inúmeros ramos desta árvore e desvenda todos os segredos desde a colonização em torno dos anos 1800. Ele visa escrever um livro onde trará todos os nomes e datas de aniversário e casamento dos integrantes da família e a história geral através de todos os dados e documentos coletados ao longo dos anos. Foram realizados três encontros da família nestes 17 anos, onde muitas outras informações surgiram e foram transcritas em documentos.